SUBTENENTE DA PM É ELOGIADA, NA CLDF, POR IMPEDIR ASSALTO NO ITAPOÃ
Vários deputados
distritais elogiaram na sessão ordinária da Câmara Legislativa desta
quarta-feira (16) a ação da subtenente da Polícia Militar Maria Angélica Brito
Machado, que conseguiu impedir um assalto no Itapoã, no último sábado, mesmo
sem estar armada.
Na ação, a subtenente
Maria Angélica tomou a arma do assaltante e o dominou. Na opinião do distrital,
a atitude demonstra a coragem e o comprometimento dos operadores de segurança,
que mesmo sem as condições mínimas de trabalho não deixam de cumprir o seu papel.
“A subtenente é mãe de três filhos e, mesmo desarmada, arriscou sua vida para
evitar um assalto”, destacou.
O deputado Wasny de Roure (PT) disse conhecer a policial, a quem
classificou de “altamente comprometida com a segurança pública”. Para ele, gestos
como esse são dignos de reconhecimento. O presidente da Câmara Legislativa,
deputado Joe Valle (PDT), também elogiou a ação da policial e a parabenizou por
sua bravura.
Crise
Os distritais também voltaram a discutir os problemas na
segurança pública e o impasse entre os policiais civis e o GDF na luta pela
isonomia da categoria com a Polícia Federal. O líder do governo na Casa,
deputado Agaciel Maia (PR), disse ser favorável ao projeto de equiparação, mas
ressaltou que o quadro financeiro do governo é complicado. Segundo ele, em
outros estados a situação é bem pior.
Ribeiro acusou o GDF de descaso com os parlamentares e de mandar
seguir deputados, “numa demonstração de desprezo pela Câmara Legislativa”.
Agaciel Maia rebateu a acusação, mas Ribeiro confirmou a denúncia e disse já
ter identificado a pessoa e que vai apresentá-la formalmente em breve. Para
Raimundo Ribeiro, o objetivo do governo é tentar desgastar os deputados e o
próprio Legislativo.
Saúde
A crise na saúde pública também foi comentada na sessão
ordinária desta tarde. O deputado Chico Vigilante (PT) afirmou que a sensação
dos pacientes é de que não existe mais saúde pública no DF. O distrital
discorreu sobre vários problemas do setor e chamou a atenção para a fila de mais
de mil pessoas com câncer que “vão morrer” sem atendimento adequado.
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