Sindicatos reagem contra o parcelamento de salário do mês de agosto

Após as ameaças do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) de parcelar o salário de agosto dos servidores públicos do DF, conforme matéria publicada na última sexta-feira (28/07) pelo Jornal de Brasília, e publicado no blog os dirigentes sindicais de diversas entidades representantes dos servidores públicos do DF se reuniram, na manhã desta segunda-feira (31/07) para discutir sobre o assunto.

O objetivo da reunião foi para traçar estratégias para o impedimento do parcelamento de salários, e uma ação contra a revogação das leis que concedem o reajuste salarial dos servidores públicos do DF, além das licenças prêmio; os recursos retirados do Iprev; o auxílio alimentação; a gata e o possível congelamento de salários.

Os dirigentes presentes expressaram a revolta de suas bases em relação a todas essas retiradas de direitos que vem sendo feitas pelo atual governo. Todos os serviços prestados por servidores públicos estão sendo sucateados pelo governador com o objetivo de desmoralizar o trabalho prestado. A falta de respeito do governo predomina em todas as áreas, e a insatisfação das categorias, bem como da população é praticamente unânime.

O vice-presidente do Sindate-DF, Jorge Viana expos que o momento agora não é de fazer paralisações. “Precisamos resgatar a credibilidade dos sindicatos com atos que reflitam positivamente para população. O governador tenta de todas as formas desmobilizar as categorias, nós precisamos unir forças mais do que nunca, e lutar pelos nossos direitos ou seremos atropelados por esse governo”, expõe.

Após diversos posicionamentos, e sugestões do que poderia ser feito, uma próxima reunião foi agendada para o dia 14 de agosto, no qual serão colocadas em práticas todas as sugestões acatadas pelos presentes.

A reunião foi realizada na sede do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) e contou com a presença do Sindate-DF; Sintralab-DF; Sindpen-DF; Sindetran-DF; Sindireta-DF; Sindivacs-DF; Sinttar-DF; Sindmédico-DF e SAE-DF.

Fonte. Sindate DF

Por Evely Leão