GDF nega aumento à Polícia Civil e categoria promete subir o tom
Sinpol tem assembleia marcada para a próxima terça-feira (22/8)
com indicativo de greve
Em reunião com
representantes da Polícia Civil nesta quinta-feira (17/8), o Governo do
Distrito Federal (GDF) voltou a afirmar que não tem condições de dar o aumento
pedido pela categoria, o que iria equiparar o salário da PCDF ao
da Polícia Federal. Os policiais disseram que a notícia foi dada pelo
secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio. Estiveram presentes ao encontro,
ainda, os secretários Leany Lemos, do Planejamento, e Wilson de Paula, da
Fazenda.
“Depois de todos os argumentos colocados sobre
a necessidade de concluir a negociação com os policiais civis, os secretários
foram claros no sentido de que o GDF não tem condições de fazer qualquer
proposta à categoria para 2017 nem para 2018”, afirmou o Sinpol, em nota.
Com mais essa negativa, os policiais prometem subir o tom. Está
marcada para a próxima terça-feira (22) uma assembleia da categoria com
indicativo de greve. Também nesta semana, agentes, peritos e delegados
divulgaram uma nota contra a posição do governador Rodrigo Rollemberg
(PSB) de descartar o reajuste salarial para todas as categorias do
funcionalismo público local.
No texto, eles disseram que foram traídos por Rollemberg,
que não teria cumprido compromissos assumidos com a Polícia Civil. Também
cobraram uma postura mais firme do diretor-geral da PCDF, delegado Eric Seba,
na defesa dos interesses da corporação.
“Estamos há oito anos sem reajustes salariais. O governo atual
tem demonstrado grande desrespeito pela categoria mantendo as negociações
paralisadas, e a cada dia agravando ainda mais a defasagem salarial dos
policiais civis”, afirma o presidente do Sindicato dos Policiais Civis
(Sinpol), Rodrigo Franco Gaúcho.
Em nota, a Casa Civil disse que, diante da situação econômica,
não será possível propor reajuste à categoria até o próximo ano. “O Governo de
Brasília reconhece a importância da corporação para a manutenção da Segurança
Pública no DF e todo o trabalho desenvolvido pela categoria em prol da
população brasiliense. E, por isso, conta com a compreensão dos servidores
diante do momento econômico delicado pelo qual o DF e todo o país passam
atualmente”, completou a pasta.
Fonte.
Metropoles.
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