“NOSSOS HERÓIS ESTÃO SENDO MORTOS PORQUE O ESTADO
PROTEGE BANDIDO”, DIZ FRAGA
DEP. ALBERTO FRAGA
A onda
de assassinatos de policiais militares que alcançou esta semana a triste marca
de 100 policiais mortos por bandidos no Rio de Janeiro, acendeu a luz de alerta
e de revolta da família militar em todo o país. Em Brasília, onde 37 policiais
foram assassinados entre 2015 a 2017, o coronel aposentado da PMDF e deputado
federal Alberto Fraga (DEM), disse que os heróis da sociedade estão sendo mortos
porque o Estado prefere proteger os bandidos do que aqueles os combatem nas
ruas.
Ao acompanhar a ampla reportagem do Jornal Nacional da Globo,
levada ao ar neste sábado (27), sobre a matança de policiais militares no Rio
de Janeiro, o deputado federal Alberto Fraga, membro da Comissão de Segurança e
Combate ao Crime Organizado da Câmara, disse ao Radar que “os cidadãos heróis
da sociedade brasileira estão sendo mortos, e não importa em que lugar do país,
porque criou-se a cultura da superproteção aos criminosos sob o véu protetor
dos direitos humanos”.
Fraga aponta que 800 policiais militares foram assassinados
entre janeiro de 2016 a julho de 2017 em todo o país e que, em Brasília, os
bandidos contribuíram para marca nacional com os assassinatos de 37 PMs entre
2015 a 2017.
A mais recente vítima dos criminosos foi o cabo da Policia
Militar do Distrito Federal, Luciano Pereira, morto no assalto em uma padaria,
na cidade de Aparecida de Goiás. O cabo que atuava nas Rondas Ostensivas
Metropolitanas (Rotam) deixou mulher e duas filhas.
“Como vencer a força do bandido se ele tem todo o direito de
andar armado enquanto o cidadão de bem não tem? Como enfrentar os criminosos se
temos um governador frouxo e irresponsável que pratica o desmonte do sistema de
Segurança Pública fechando delegacias da Policia Civil, desestruturando as
categorias e restringindo o quadro da Policia Militar por falta de incentivos?,
questiona o deputado.
Para Fraga, tanto no Rio como em Brasília, o desmonte da
Segurança Pública, a última barreira entre a ordem e o caos, é o que está
proporcionando a matança do policial militar e fazendo a sociedade de refém da
criminalidade.
“A esquerda, por anos, implantou uma desvirtuada consciência
cultural de que um policial morto por um bandido não é um fato relevante.
Agora, se for ao contrário é um ato que avilta os direitos humanos”, disse e
foi além:
“Ao bandido que mata, que rouba e que estupra, o Estado protege
e o privilegia, quando preso, com uma bolsa-bandido cujo valor é bem acima do
salário mínimo oferecido ao trabalhador deste país. Para a família de um
militar que fica órfã por ter perdido o principal sustentáculo da casa o mesmo
Estado não oferece absolutamente nada. Isso a sociedade não aceita mais”.
Por fim, Alberto Fraga afirmou que a velocidade das mortes de
PMs no país só será freada se houver um tratamento duro contra os criminosos,
mesmo que as vozes dos “direitos dos manos” se levantem de forma contrária.
FONTE
RADAR-DF
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