PM PARAPLÉGICO PEDE AJUDA PARA DESPESAS COM FILHO BALEADO
André Pompílio, 19 anos, levou um tiro na nuca e está internado em um hospital no Gama. Pai pede ajuda financeira para os gastos.
Único policial militar do Distrito Federal a continuar em serviço depois de ficar paraplégico, o sargento Hélvio Pompílio pede ajuda para socorrer o filho. O jovem André Pompílio, 19 anos, levou um tiro na nuca e pode ficar tetraplégico, sem os movimentos dos quatro membros.
No sábado (1º/7), o rapaz foi baleado em Valparaíso (GO), no Entorno do DF. Ele estava com a namorada em uma praça da cidade quando o ex-parceiro da jovem chegou ao local. Inconformado com o namoro dos dois, efetuou disparos à queima-roupa em André. Um dos tiros acertou a 4ª vértebra da coluna do jovem.
“Estou sem chão. Se pudesse eu tomava o lugar dele. Não consigo nem dormir. É uma espada no coração, me sinto impotente.”"
Ele está internado no Hospital Maria Auxiliadora, no Gama, mas foi atendido no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Segundo Pompílio, os gastos com material que não tinham no estoque da unidade pública foram altos. Ele contou que precisou comprar de roupa de cama a álcool gel. As despesas com transporte também aumentaram substancialmente. O militar pede também ajuda de um neurocirurgião para avaliar o estado clínico de seu filho.
“Me sinto impotente de ver o meu filho sofrendo daquele jeito. Estou precisando da ajuda financeira de vocês. Não tenho medo nem vergonha de pedir. Não é dinheiro para esbanjar, não, é material para ajudá-lo. Está faltando tudo lá (Hospital de Base). Tive um gasto enorme. Estou tendo gasto com transporte e sem suporte financeiro.”"
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