Comandante da PM defende prisão perpétua para assassinos de policiais
Este ano, 89 policiais militares já foram mortos no Rio, 11 a mais do que em todo o ano de 2016
METRÓPOLES/BRASIL
METRÓPOLES/BRASIL
O comandante-geral da Polícia Militar do Rio de
Janeiro, coronel Wolney Dias, defendeu nesta quarta-feira (19/7) penas mais
severas para assassinos de policiais. “Quem atenta contra a vida de policiais
atenta contra o Estado. Esse é um ato de terrorismo. Eu defendo penas muito
severas”, disse o comandante durante o enterro de um policial morto na última
segunda-feira (17). “Esse tipo de crime deveria ser [punido com] prisão
perpétua”, acrescentou.
O soldado Thiago Marzola de Abreu foi assassinado
com um tiro na cabeça na noite de segunda durante patrulhamento na Favela da
Tida, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. Este ano, 89 policiais
militares já foram mortos no Rio, 11 a mais do que em todo o ano de 2016. O
soldado deixou esposa e um filho de apenas 2 meses.
Prisão de suspeito de morte de
policial
No começo da tarde de hoje, policiais da Unidade de
Polícia Pacificadora (UPP) Mangueira, prenderam um homem suspeito de
participação no ataque a policiais da UPP do Telégrafo no início da semana, que
resultou na morte do cabo Bruno dos Santos Leonardo, de 29 anos, com um tiro de
fuzil na cabeça e um tiro na perna.
O suspeito, de 22 anos, foi encontrado em uma casa
na região conhecida como Buraco Quente após uma denúncia anônima e encaminhado
à Divisão de Homicídios da Capital, que está investigando o caso. Segundo o
comando da UPP, o homem foi reconhecido pela equipe que patrulhava a comunidade
no dia da morte do cabo Bruno Leonardo. Na PM há seis anos, o cabo estava em
seu primeiro dia de trabalho na Base Avançada do Telégrafo, que faz parte do
Complexo da Mangueira.
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