LÍDER DO GOVERNO NO DF, DEPUTADO AGACIEL MAIA APOIA TRABALHADORES E SINDICALISTAS SOBRE A PRIVATIZAÇÃO DE EMPRESAS PÚBLICAS DO DF    



Trabalhadores, parlamentares e sindicalistas lotaram o auditório da Câmara Legislativa na manhã desta terça-feira (5) para manifestar posição unânime contra qualquer tentativa do governo Rollemberg de privatizar empresas públicas do Distrito Federal. Em audiência pública para debater o risco de privatização, os participantes pregaram a união de forças em defesa das estatais brasilienses, entre elas Caesb, Ceb, BRB e Metro-DF.

Desenvolvimento – O próprio líder do governo na Câmara Legislativa, deputado Agaciel Maia (PR), também se posicionou contrariamente à privatização das estatais. Ressaltou que o Distrito Federal precisa dessas empresas para promover o desenvolvimento social.

Falando em nome do GDF, o secretário adjunto de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Luiz Fernando Nascimento, garantiu que sua pasta não desenvolveu qualquer estudo ou projeto voltado para a privatização de empresas públicas. Admitiu, no entanto, que o titular da secretaria, Antônio Valdir Oliveira Filho, em entrevista ao Jornal de Brasília publicada na edição de hoje, defendeu a sua posição pessoal favorável à privatização, deixando claro, no entanto, que essa não é a posição do governo.

Já o presidente da CUT/DF, Rodrigo Brito, observou que, desde o início, o governo de Rodrigo Rollemberg vem descumprindo sistematicamente os acordos firmados com os trabalhadores. Dessa forma, segundo ele, não há como acreditar que não tem a intenção de promover a privatização de empresas públicas do DF.

Por sua vez, a diretora do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Urbanitários do DF (Stiu), Fabíola Lopes Brito, afirmou que não será com a venda de empresas públicas que o governo resolverá o seu problema de caixa. De acordo com ela, os indicadores atuais apontam que as estatais estão em pleno processo de recuperação e realizam um bom trabalho.

O diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores da Caesb, Alexandre Marinho Pimenta, lembrou, por fim, que estudos realizados por consultores da ONU indicam que os processos de privatização da área de saneamento não deram certo, sendo que vários países que seguiram nesta direção estão agora voltando atrás. Ele sugeriu à Câmara Legislativa que apresente moção de repúdio contra a privatização de empresas estatais do Distrito Federal.

Vários outros participantes da audiência pública também se manifestaram, de forma contrária, à privatização das empresas públicas brasilienses, entre eles: o secretário geral do Sindicato dos Bancários, Cristiano Alencar Severo; o presidente do Sindmetro/DF, Leandro Martins dos Santos; e o supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos (Dieese), Max Leno Almeida.

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 Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social/CLDF

por José Coury Neto

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