Faixas apagadas colocam em risco a vida de pedestres nas ruas da capital


As faixas de pedestres e os quebra-molas estão sem a sinalização adequada. Depois que o DETRAN/DF começou a intensificar a Blitzens e as confecções de multas, deixou de cumprir estas necessárias obrigações para evitar mortes e outros acidentes. É preciso voltar às origens em favor do povo candango e da vida. O orgulho do brasiliense com respeito à preferência dos pedestres nas faixas, está sendo esquecida. A população agradece pela boa iniciativa.
A sujeira e a falta de manutenção ampliam o risco de quem quer atravessar vias no Distrito Federal em segurança
Conceição, de Samambaia: "Respeita quem é acostumado a passar por aqui".

Símbolo de respeito aos pedestres, a faixa que permite a travessia segura de quem anda a pé no Distrito Federal completou duas décadas este ano. Mas, em alguns pontos, está maltratada, com sinalização apagada e a marcação no asfalto suja, o que expõe a segurança de quem precisa cruzar a via. A manutenção delas é obrigação do Estado, prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Contudo, em regiões de Taguatinga, Ceilândia, Samambaia e até em endereços no centro de Brasília, o sinal de vida diante das listras brancas malcuidadas revelam o risco para quem precisa delas.
  

A Semana Nacional do Trânsito, encerrada ontem, permitiu ao cidadão refletir sobre as responsabilidades e os direitos nas vias, reforçando o dever do Estado em repensar o cuidado com as faixas. Na QS 414 de Samambaia, das sete listras no chão, apenas duas nítidas demonstram que ali a preferência é do pedestre. Mas, em razão da falta de cuidados, motoristas avançam sem respeitar o direito do mais frágil. Quando param, o barulho da freada brusca demonstra a falta de atenção de quem está ao volante.

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