A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR
Circula nas redes sociais um informativo a título de "recomendações" atribuído a um determinado sindicato, onde procura-se "ensinar" determinada categoria policial a trabalhar diante de ocorrências originárias exclusivamente do trabalho produzido pela Polícia Militar.
No mesmo informativo, ao final, a Polícia Militar é parabenizada de maneira irônica, apresentando-se números controversos e não oficiais sobre índices de criminalidade.
Logicamente que a ASOF prefere acreditar tratar-se de um documento "fake" na medida em que revela um certo desespero, descontrole e quiçá falta de compromisso com a sociedade, o que, devemos reconhecer, não se coaduna com a história daquele sindicato, em especial no tocante à outrora capacidade de diálogo e de estabelecer parceria de trabalho, afinal, servimos ao mesmo propósito, o interesse público.
Ainda, faltou dizer que a existência de 8 (oito) centrais de flagrante para todo DF (com o sério risco de diminuir) consubstancia-se em verdadeiro desserviço à população, obrigando a Polícia Militar a deslocar viaturas por infindáveis quilômetros, onerando de maneira infundada os cofres públicos com mais gasto de combustível, manutenção, entre outros, sem olvidar das intermináveis horas de espera, esvaziando o policiamento das unidades de origem.
Em outras linhas, significativa parcela do problema indicado pelos números, na prática, não se deve ao trabalho realizado pela Polícia Militar e sim àquelas esperas intermináveis por atendimento nas circunscricionais.
Urge o início efetivo por parte da Polícia Militar em lavrar o Termo Circunstanciado, resolvendo a maioria das ocorrências no próprio local, otimizando recursos, a efetividade da prestação do serviço público de segurança, melhor atendendo o cidadão, assegurando a permanência do policiamento na sua respectiva área de atuação, diminuindo o tempo de empenho dessas equipes policiais militares, entre tantos outros fatores.
Contudo, a pergunta que não quer calar: considerando ser verdade o informativo, em relação aos números criminais apresentados, o nobre sindicato saberia esclarecer para a sociedade do Distrito Federal quantos foram elucidados?
Notadamente, os verdadeiros operadores da área de segurança pública sabem exatamente onde reside relevante parte das dificuldades enfrentadas por cada instituição, a exemplo da defasagem sem precedente de seus efetivos, merecendo o tema, portanto, um nível mais adequado de debate.
Fica consignado o convite.
Por fim, reiteramos nosso respeito às instituições que integram sistema de segurança pública do DF, indistintamente, e reforçamos nosso compromisso com a segurança e bem estar da sociedade da Capital de todos brasileiros.
ASOF/PMDF
Comentários
Postar um comentário
POST AQUI SUA OPINIÃO, AGRADEÇO SUA PARTICIPAÇÃO.