MANIFESTAÇÕES CONTRA A PRESIDENTE DILMA ACONTECERAM EM 18 ESTADOS E NO DISTRITO FEDERAL E ST RICARDO PATO SE REUNIU COM O CHEFE DA CASA MILITAR (CEL. RIBAS) ASSISTA A REVISTA E VEJA OS ASSUNTOS QUE FORAM TRATADO

ST RICARDO PATO E O CHEFE DA CASA MILITAR CEL. RICABAS.


segunda revista eletrônica 2015, Ricardo Pato se reúne com o chefe da casa militar Cel Ribas, e tratam dos seguintes assuntos: reestruturação, choaem, código de conduta e carreira única





Em São Paulo uma multidão na estação do metrô cantou o hino nacional brasileiro.
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Cerca de 1,5 milhão de brasileiros protestaram neste domingo de forma pacífica em todo o país contra a presidente Dilma Rousseff, que enfrenta um complexo coquetel de tensão social, polícia e econômica derivado de grandes escândalos de corrupção como a Petrobras.
As manifestações também congregaram outro meio milhão de pessoas em 83 cidades, em protestos que igualaram em tamanho os realizados em junho de 2013, quando os brasileiros saíram espontaneamente às ruas para pedir o fim da corrupção e mais gastos com transportes, saúde e educação, no lugar de investimento do dinheiro público na Copa do Mundo.O maior protesto foi registrado em São Paulo, que reuniu um milhão de pessoas, segundo a polícia, vestidas em sua maioria com as cores da bandeira brasileira.
Grande parte dos manifestantes exigiu, neste domingo, o "impeachment" da presidente, que começou seu mandato há menos de três meses depois de ser reeleita em outubro por uma pequena margem de 3%.
Muitos também pedem a intervenção militar para acabar com mais de 12 anos de governo de esquerda do PT, um paradoxo em um dia em que se comemora, justamente, os 30 anos da volta da democracia ao Brasil após a longa ditadura iniciada em 1964.
Era praticamente impossível caminhar entre a multidão que lotou os 4 km da Avenida Paulista.
"Hoje, somos milhares de pessoas que pedem o 'impeachment'. O governo está numa situação lamentável", declarou à AFP Rubens Nunes, assessor jurídico do Movimento Brasil Livre, um dos grupos que organizaram o protesto pelas redes sociais.
Em Brasília no período da manhã mais de 50 mil pessoas se reuniram na esplanada e deram seu recado a presidente.

Organizada por meio das redes sociais, o ato contra o governo da presidente Dilma Rousseff teve adesão  em 18 estados e no Distrito Federal. O público na Esplanada dos Ministérios ultrapassou 50 mil pessoas, segundo o cálculo da Polícia Militar.

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A partir das primeiras horas da manhã de hoje, o trânsito foi desviado e os militares fizeram revista em mochilas, bolsas e sacolas. Os monumentos e repartições públicas foram cercadas por cordões de isolamento com militares da tropa de choque do DF. Ao ver que a alomeração estava aumentando, o cordão em frente ao Palácio do Itamaraty que estava na terceira faixa do Eixo Monumental recuou para a calçada e foi aplaudido pelos presentes.

O Governo do Distrito Federal (GDF) destacou dois mil militares para fazer a segurança na área do protesto.
O trânsito da Esplanada, sentido Congresso Nacional, foi bloqueado para a passagem dos manifestantes. O desvio dos veículos é feito a partir da Rodoviária do Plano Piloto. Os acessos para os estacionamentos dos ministérios pelas vias auxiliares N2 e S2 foram bloqueados por oficiais do Detran-DF. Muitos deixaram seus  carros nos estacionamentos dos anexos.

Com roupas nas cores verde e amarelo, bandeiras do Brasil, apitos, máscaras, faixas e cartazes, milhares de pessoas seguiram em caminhada e ocuparam o gramado central da Esplanada. Pequenos grupos conseguiram entrar no espelho d'água em frente ao Congresso e foram acompanhadas pelo efetivo policial sem complicações. Manifestantes jogaram flores brancas no espelho d'água do Congresso Nacional.

Em ato contra o governo do Partido dos Trabalhadores, manifestantes de Brasília viraram as costas para o Congresso Nacional.



O gramado em frente ao Congresso Nacional, que ficou tomado por manifestantes nesta manhã, começou a ficar vazio por volta das 13h30. Segundo um dos integrantes do Movimento Vem pra Rua, o ato estava combinado para acabar por volta das 13h.

O empresário Paulo Teixeira, 36 anos, morador de Vicente Pires, reuniu amigos e foram a cavalo para o protesto. Segundo Paulo, o movimento pede um Brasil sem corrupção e justo. Helvésio Manoel Martins, 32 anos é militar e mora em Luziânia. Ele também participou da manifestação e pede melhorias na saúde e educação. O dentista Vitorio Campos, 62 anos, morador da Asa Sul,  participou do protesto e levou uma faixa em inglês para atrair atenção internacional.

O casal de médicos Marilza Fantin, 40 anos e Rodrigo Pepe, 46, saíram de Águas Claras para participar do protesto. Com uma faixa escrita "Meu partido é o Brasil", eles pedem uma política mais séria para o país. "A situação está calamitosa. Queremos um país sem roubalheira. Não luto por um partido, mas  pelo país", comentou Marilda.


Um grupo grupo com cerca de 30 advogados se uniu para manifestar contra a corrupção. "Vim lutar pelo meu Brasil. Um país sem corrupção e sem escândalos onde as pessoas podem livremente protestar", disse Renata Sipriano, 40 anos, advogada. O grupo não tem ligação com nenhuma instituição, as pessoas se uniram por meio da internet e estão com uma faixa que diz "advogados unidos contra a corrupção".

A Polícia Militar previa uma movimentação de 50 mil a 70 mil pessoas na Esplanada. Mais cedo, carreatas tomaram conta da EPTG, a via mais movimentada de Brasília. Carros com bandeiras do Brasil e aos gritos de fora Dilma e fora PT causaram um pequeno engarrafamento na saída da cidade.

A manifestação foi convocada por meio de redes sociais por grupos como Movimento Brasil Contra a Corrupção, Vem Pra Rua, Limpa Brasil, Movimento Brasil Livre, Diferença É o Sinal para Mudar o Brasil e Foro de Brasília.



Participaram da cobertura: Mirelle Pinheiro, Marcella Fernandes e Thiago Soares.




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