Publicação: 15/02/2012 21:32 Atualização: 15/02/2012 22:34

 Matéria Publicada no Correio Brasiliense.

Os praças (policiais de patentes mais baixas) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros do DF (CBDF) aprovaram na noite desta quarta-feira (15/2) o início de uma operação padrão (tartaruga) e de estado de greve desde o início da madrugada de quinta-feira (16/2). A decisão foi tomada em assembleia geral dos policiais na Praça do Relógio, em Taguatinga, onde estiveram presentes cerca de 10 mil militares, conforme estimativas da própria PM. 

 Os militares cobram, entre outros   pontos, reestruturação da carreira e  equiparação salarial com a Polícia Civil. O principal sentido da operação tartaruga é atrasar os serviços de segurança pública. As principais medidas anunciadas são cobrar a presença de uma viatura da Polícia Civil no local do crime de cada ocorrência atendida e fazer com que os carros da PM só se desloquem conforme a velocidade permitida na via (independente da gravidade da ocorrência). Além disso, todas as autuações de trânsito que eram feitas pelos militares estão suspensas.

JORNAL DE BRASÍLIA PUBLICOU:

Policiais militares e membros do Corpo de Bombeiros decretaram estado de greve em assembleia na noite desta quarta-feira (15), na Praça do Relógio, em Taguatinga. Cerca de 10 mil pessoas participaram do encontro. As corporações entram em operação padrão a partir das 00h desta quinta-feira (16).

As categorias decidiram que a agilidade de alguns serviços será diminuída. O contingente da Polícia Militar vai demorar mais para atender os chamados da população - atualmente uma ocorrência é atendida em pouco mais de cinco minutos.

Além disso, os policiais não irão atuar nas ocorrências de trânsito. Já os agentes do Corpo de Bombeiros decidiram demorar nas vistorias técnicas.

Uma das principais reivindicações dos militares é que seus vencimentos sejam igualados com os valores pagos aos agentes da Polícia Civil. A próxima assembleia será no dia 02 de março.

Policiais Militares e Bombeiros decretam estado de greve 

 

"Olelé, olalá, a PM e o bombeiro vão parar". O recado foi dado por aproximadamente 10 mil policiais militares e bombeiros durante 

assembleia realizada na noite desta quarta-feita (dia15), na Praça do Relógio, em Taguatinga, que aprovou o início de uma operação 

padrão (tartaruga) e de estado de greve . A partir de amanhã, entre outras medidas, estarão suspensas as autuações de trânsito 

aplicadas por policiais militares e as viaturas só irão se deslocar dentro do limite de velocidade de cada via, independente do tipo de 

ocorrência.

 

Entre as reinvindicações feitas pelos militares estão equiparação salarial com a Polícia Civil e reestruturação do plano de carreira. 

"Não vamos nos calar enquanto o governo não cumprir com os compromissos que fez com a categoria", disse o presidente da Rede 

Democrática da PM, sargento Joselito, durante discurso. Ele rebateu a argumentação do governador Agnelo Queiroz sobre os 

investimentos feitos em equipamentos e aquisição de viaturas nos últimos meses. "Não queremos apenas ferramentas de trabalho. 

queremos dignidade", alegou.

 

Durante a realização da assembleia, as luzes da Praça do Relógio foram apagadas. A organização do evento garantiu que tratava-se 

de boicote por parte de aliados do governo. A próxima assembleia está marcada para o dia 2 de março, às 9 horas, na Praça do 

Buriti.  

O sucesso do movimento, depende de seguir o que foi decidido em assembléia, a partir de hoje, cada policial e bombeiro é um líder, todos sabem o que deve e o que não deve fazer, portanto, usem suas ferramentas de trabalho em favor do movimento, só assim, teremos sucesso em nossas reivindicações,  já vão mobilizando a todos para participarem da próxima assembléia, que será realizada em frente ao palácio do Buriti no dia 02 de março a partir das 09:00 horas, prazo dado ao governo para que chame os representantes do movimento para negociar o cumprimento de suas promessas de campanha.