Polêmica à vista. PMDF quer terceirizar segurança dos quartéis


Corporação diz que medida incrementará efetivo nas ruas, mas especialista alerta para aumento de gastos do GDF com empresas de vigilância




A Polícia Militar do Distrito Federal estuda a possibilidade de contratar vigilantes para fazer a segurança dos quartéis. Atualmente, a proteção das unidades é feita pelos próprios integrantes da corporação, normalmente sargentos e subtenentes, cujos salários brutos variam de R$ 7 mil a R$ 12 mil. Não se sabe ainda quanto a medida custará, mas, para a alegria das empresas do ramo, certamente o Governo do Distrito Federal (GDF) terá de abrir os cofres para efetivar o plano nas mais de 30 localidades espalhadas pela capital do país.


Com o argumento de que tal função reduz o efetivo de PMs patrulhando as ruas, um grupo de trabalho em fase de montagem começou a estudar a viabilidade de colocar nas mãos da iniciativa privada a guarda dos batalhões. A fim de agilizar o processo, o gerente da comissão já foi escolhido para fazer a terceirização do serviço sair do papel. Trata-se do tenente-coronel Gilmar da Silva Ferreira.


Segundo o boletim interno da instituição, o oficial tem 15 dias, a partir da publicação da portaria, para enviar ao Estado-Maior da PMDF um documento com a indicação de, no mínimo, um integrante técnico e um administrativo para compor a equipe. O informativo foi divulgado em 23 janeiro. Como os estudos estão em fase inicial, ainda não há previsão de orçamento nem do efetivo de vigilantes necessário para zelar pelas unidades.

A comunicação social da PM informou ao Metrópoles que os detalhes serão divulgados após o término do relatório. “O estudo da comissão será justamente para analisar os prós e contras. Após a conclusão da comissão, teremos uma resposta, se faremos ou não essa mudança e, se sim, como será feita”, informou. Gilmar da Silva Ferreira também terá de encaminhar um documento mensal sobre o andamento do projeto ao comando da corporação.

Fonte.
Metrópoles.

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