AGORA É A VEZ DAS REUNIÕES SETORIZADAS.

Bom dia, já postamos os vídeos da assembleia para que todos pudessem ver o que foi decidido, agora é hora de colocarmos em prática o que foi votado. A partir de agora estamos agendando as reuniões setorizadas, para facilitar estou sugerindo que agendemos as reuniões para próximo dos postos policiais que tenham grande movimento de policiais e seja de fácil acesso,  quando não for possível realizarmos próximo aos postos policiais sugiro os estacionamentos frente aos quartéis, vou com o PATOMÓVEL para o local, instalo a caixa de som e ali mesmo fazemos nossas reuniões setorizadas, isso nas cidades onde não conseguirmos local para a realização da reunião, caso algum companheiros disponibilize algum local para fazermos nossas reuniões com certeza aceitaremos com maior prazer.
portanto, deixo meu telefone para contato, se quiser nos ajudar a organizar faça contato comigo.
Tel- 8428 0794 - RICARDO-PATO.

LEI ABAIXO O TEXTO QUE MOSTRA NA ÍNTEGRA A ENTREVISTA COLETIVA QUE FOI DADO A IMPRENSA, ESTA NÃO FOI NO AR.

ASSOCIAÇÕES NEGAM DESPREPARO DE POLICIAIS 

Presidente negou despreparo e não comentou vídeo de capitão do Choque.
Policiais disseram que se sentem 'acuados' e que estão com 'medo de agir'.

Do G1 DF
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Polícia usa spray de pimenta em conflito contra manifestantes em Brasília (Foto: AP Photo/Eraldo Peres)Polícia usa spray de pimenta em conflito contra manifestantes em Brasília (Foto: AP Photo/Eraldo Peres)
A Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal afirmou nesta quinta-feira (12) que não considerou "truculenta" ou excessiva a ação dos policiais militares durante as manifestação no 7 de Setembro em Brasília. No feriado, houve confrontos entre políciais e manifestantes, depredações, feridos e 50 prisões.
"O que aconteceu no sábado não foi uma manifestação. Aquilo foi um movimento de baderna, de criminosos. As pessoas que foram lá quebraram vidraças do patrimônio público e privado e só não foi pior porque nossos policiais prenderam essas pessoas que estavam lá", disse o presidente da associação, major Sérgio Roberto Roballo.
O major não quis se pronunciar sobre o caso do capitão do Batalhão de Choque Bruno Rocha que aparece em um vídeo dizendo que lançou gás lacrimogêneo contra manifestantes "porque quis". O Ministério Público pediu à Polícia Militar a abertura de inquérito para investigar a conduta do policial.
"Eu não vou me posicionar em relação ao  caso do capitão Bruno porque o que foi mostrado pra gente foi um material editado", disse. "A partir do momento em que mostrarem toda a edição que foi feita, com certeza vou me pronunciar. A pessoa que se sentir lesada tem todo o direito de procurar os órgãos normalistas para denunciar, a Corregedoria, o Ministério Público."
Depois de afastar os manifestantes próximo ao Estádio Nacional de Brasilia, policiais com cães agrediram dois fotógrafos: o da Folha, Fábio Braga (foto), e Ueslei Marcelino. (Foto: André Coelho/Agência O Globo)Depois de afastar os manifestantes próximo ao Estádio Nacional de Brasilia, policiais com cães agrediram dois fotógrafos: o da Folha, Fábio Braga (foto), e Ueslei Marcelino. (Foto: André Coelho/Agência O Globo)
Para o subtentente Ricardo Pato, não é possível analisar o vídeo sem saber o que aconteceu antes. "Um policial quando reage com força é porque já chegou no extremo dele. Já suportou tudo. A gente não sabe o que aconteceu antes", afirmou. "Muitas vezes, a pessoa está do seu lado e está te instigando o tempo todo, te xingando, xingando a sua família, te esculachando. Na hora que filma, filma a hora que a polícia vai pegar ele."
"Nós levamos a pedrada é de frente. Você vê algum policial com máscara de gás sem ser o Bope? Nós não temos. Nós cheiramos gás como qualquer um de vocês. O efeito que faz em você faz em mim também. Nós levamos tudo na frente. É pedrada, é paulada, é cusparada, tudo na nossa cara," disse Pato.
Os policiais militares do Brasil passam por uma situação dificílima. Têm que reagir, mas estamos acuados e sem defesa", disse o major José Ribamar de Souza Cruz. "Estamos aqui para defender colegas que estão na frente de batalha. A partir da hora que o Estado não apoia, prevalece a bagunça."Os integrantes da associação também manifestaram descontentamento com a situação geral da Polícia Militar. Eles afirmam que se sentem 'acuados' e sem apoio do Estado e da população.



"Os policiais estão revoltados. Os policiais não se sentem apoiados ou valorizados pelo Estado, não são reconhecidos pela população e são desvalorizados pela imprensa", disse o subtenente Ricardo Pato. "A realidade hoje é que o policial militar está sendo tolhido muitas vezes de agir e está ficando com medo de agir. Toda vez que você vai agir, todo mundo tem um aparelho de telefone celular. Ele tem que pensar dez vezes no que ele vai fazer."

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