MOVIMENTOS REIVINDICATÓRIOS DE MILITARES DOS ESTADOS E DO DF
Aliado a manifestação dos
militares dos Estados e do DF vemos também que policiais civis e agentes
penitenciários, também de várias Unidades da Federação realizaram e realizam
movimentos reivindicatórios intensos, além é claro no nível nacional, de policiais
federais e rodoviários federais.
Quanto a movimentos
reivindicatórios de militares todos sabemos também que existem impedimentos
legais e, quando há paralisação de atividades similares a greve e a
sindicalização, por motivos óbvios, é proibido (aos militares) inclusive pela
Constituição Federal, sendo, ainda, tipificado no Código Penal Militar como
crime (motim ou revolta conforme o caso).
Mas, aí somos obrigados
fazer a pergunta: então quais os motivos que levam os referidos militares a
iniciarem e participarem de tais movimentos se são proibidos inclusive punidos
como crime com penas consideráveis, arriscando suas carreiras e “empregos”?
Atrevo-me a tentar
responder: é que em várias Unidades da Federação os governos não dão a
importância devida a estes profissionais lavando-os a medidas desesperadoras no
sentido de: em primeiro lugar alertar a todos (mídia, sociedade, autoridades,
etc) que o Estado deve prover melhores salários e condições de trabalho para
poderem levar mais segurança à sociedade; em segundo lugar forçar esse mesmo
governo a negociar, coisa que dificilmente o faz em condições normais.
Ainda quando jovem Tenente
(no início da década de 80) ouvi que o sindicato do militar é (deveria ser) seu
superior. Até concordo com a afirmação, no entanto, o superior deve ser aquele,
então, que realiza com veemência a reivindicação, sendo esse superior militar
em seus vários níveis ou o Governador como Comandante em Chefe maior da
Instituição Militar Estadual e do DF conforme define o texto da Constituição
Federal. Quando o superior não proporciona ou não luta pelos seus subordinados
o perigo do movimento se aproxima com graves consequências.
Então, quando o militar
participa e organiza movimentos reivindicatórios ostensivos colocando em risco,
como já mencionado, sua carreira e o próprio “emprego”, está no desespero e
geralmente é sinal de que quem tinha que prover condições dignas de salário e
trabalho está falhando e não o está fazendo de forma adequada.
Estamos acompanhando pela
mídia que cada vez mais a entidades representativas de militares está se
mobilizando tentando realizar aquilo que os governos teimam em não fazer, não
abrindo nem mesmo, na maioria das vezes, canais de diálogo franco, aberto e
permanente como já existem com Polícias de investidura militar da Europa
(citando o exemplo da Guarda Civil Espanhola, que é Militar, e possui tal canal
inclusive previsto em lei).
Aliás, neste particular, é
necessário mencionar que em alguns Estados isso está ocorrendo (negociação sem
movimentos reivindicatórios) com mais diálogo fazendo com que as questões sejam
resolvidas sem muitas consequências drásticas, tanto para os militares quanto
para a sociedade.
O que na realidade desejam
os militares (e os demais profissionais de segurança pública) é mais atenção e
reconhecimento traduzidos em salários e condições de trabalho digno e
compatível com a sua atividade. Só isso.
Outra pergunta: Quais os
motivos dos governos não dialogarem antes no sentido de evitar a eclosão dos
movimentos?
Espero com a presente
postagem levar os leitores à reflexão para que procurem entender as razões que
levam os militares e demais profissionais de segurança pública quando, já no
desespero, realizam movimentos reivindicatórios pacíficos, mas ostensivos e
veementes.
Para finalizar, esperamos
que os Governadores, Chefes de última instância, das Instituições Militares
Estaduais e do DF reavaliem suas posições mantendo canais de diálogo permanente
evitam, como já dito, conflitos que prejudiquem a todos, em especial a
sociedade brasileira.
Um abraço a todos
MARLON JORGE TEZA
PERGUNTA: QUANDO O GOVERNADOR ELEITO SENTARÁ COM OS REPRESENTANTES DAS DUAS CATEGORIA PARA INICIAR O DIÁLOGO SOBRE AS REIVINDICAÇÕES DOS POLICIAIS E BOMBEIRO DO DF PARA OS PRÓXIMOS 4 ANOS?
CCJ aprova seguro de vida para policial, bombeiro e agente penitenciário
PERGUNTA: QUANDO O GOVERNADOR ELEITO SENTARÁ COM OS REPRESENTANTES DAS DUAS CATEGORIA PARA INICIAR O DIÁLOGO SOBRE AS REIVINDICAÇÕES DOS POLICIAIS E BOMBEIRO DO DF PARA OS PRÓXIMOS 4 ANOS?
Iara Guimarães Altafin | 19/11/2014, 14h24 - ATUALIZADO EM 19/11/2014, 19h28
Proposta de Emenda à Constituição que institui garantias de assistência médica e seguro de vida para policiais civis e militares, bombeiros militares e agentes penitenciários foi aprovada nesta quarta-feira (19) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A matéria será submetida a dois turnos de discussão e votação no Plenário do Senado.
No texto original da proposta (PEC 16/2014), seu autor, Fernando Collor (PTB-AL), tratava apenas de policiais civis e militares, mas a relatora, senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), incluiu bombeiros militares e agentes penitenciários, em emenda acolhida pela CCJ.
Lucia Vânia concordou com os argumentos de Collor de que os riscos da atividade policial justificam a medida contida na PEC, mas argumentou que os bombeiros também atuam em segurança pública, arriscando suas vidas na defesa da população, assim como os agentes penitenciários.
O texto aprovado determina que sejam garantidos a esses profissionais assistência à saúde e seguro de vida, compatíveis com os riscos de suas atividades. Determina ainda que os custos de implementação da medida sejam assumidos pelo ente federado ao qual os profissionais estejam vinculados.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Uma manhã festiva para o Batalhão Escolar
O 1º Batalhão de Policiamento Escolar (1º BPEsc) da PMDF celebrou, nesta quarta-feira (19), a premiação do projeto “Mérito Segurança Escolar”, que contemplou crianças da Escola Classe 40 do Sol Nascente, em Ceilândia.
Cerca de 30 crianças, de 5 a 12 anos (da educação infantil ao do 5º ano do Ensino Fundamental), foram homenageadas. De acordo com o comandante do BPEsc, tenente-coronel Júlio César, a ideia do concurso é ter acesso ao pensamento das crianças em relação à Polícia Militar: “Tivemos uma grata surpresa de ver o sentimento que elas têm com o policial bondoso, o policial herói, aquele que salva”, destacou.
A professora Marinalva Rosa, diretora da Escola Classe 40 de Ceilândia, comentou sobre a importância de se discutir temas sobre cidadania na sala de aula: “O impacto na vida dos alunos tem sido muito positivo porque contribui para a cidadania, principalmente porque eles estão inseridos numa sociedade tão violenta”, elogiou.
Os alunos escreveram redações com o tema “O policial militar que queremos” e as melhores foram lidas na cerimônia.
Para o estudante Davi Lima da Silva, primeiro colocado, “o policial que queremos nos protege dos malandros e prende os malfeitores, ajudando assim a manter a ordem da nossa cidade”.
Já para a aluna Laiane Freitas Lopes, segundo lugar, “o policial que queremos ter que ser esperto como um gato e ter muito cuidado com os perigos e com a violência para não acabar morrendo”.
Os vencedores também receberam três bolsas de inglês de uma escola de idiomas, com duração de quatro anos.
As crianças ainda participaram de uma cerimônia militar com hasteamento da Bandeira Nacional, com a presença da Banda de Música da PMDF. Após a solenidade, elas puderam entrar nas viaturas, no veículo blindado do BPChoque (Centurion), no helicóptero, tirar fotos com os policiais, com os cavalos e com os cães.
O evento foi realizado na mesma data em que se comemoram o Dia da Bandeira e o 25º aniversário do 1º Batalhão de Policiamento Escolar. Houve também homenagem aos policiais militares que foram para a reserva e o reconhecimento do trabalho realizado pelas orientadoras educacionais Eliane Américo e Lindinalva de Lourdes, ambas da Escola Classe 218 de Santa Maria Norte.
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