Esposas de PMs fecham quartéis e governador diz que não pode atender reivindicações
RONDÔNIA - SITES E JORNAIS
Sáb, 03 de Dezembro de 2011 21:05
Escrito por SITES E JORNAIS.
Manifestantes fecharam dois quartéis em Porto Velho na madrugada deste sábado
Da redação com informações do portal Tudorondônia
O governador de Rondônia, Confúcio Moura, pediu “bom senso” para os
envolvidos na paralisação dos Policiais Militares e Bombeiros em Porto
Velho, em entrevista à TV Allamanda na manhã de sábado. Confúcio disse
que ainda não havia recebido qualquer manifestação de greve, mas que já
apresentou números sobre as condições de pagamento para o funcionalismo
para os sindicatos e que não pode “quebrar o Estado, nem ser preso por
descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.”
Como já haviam
anunciado, esposas de policiais militares fecharam os batalhões em Porto
Velho na madrugada de sábado. Como a lei proíbe movimento grevista na
corporação, as mulheres e familiares dos membros da categoria estão à
frente do movimento, que começou forte na capital com o bloqueio de
quartéis e o esvaziamento de pneus de viaturas e motos da PM.
Até às 10 horas deste sábado, as mulheres e familiares haviam conseguido
manter 10 viaturas paradas no 1º Batalhão; 10 no 5º; dois ônibus e oito
viaturas com os pneus esvaziados na Companhia de Trânsito; 20 motos com
os pneus esvaziados na mesma companhia.
Esta é a segunda greve
da Polícia Militar de Rondônia no primeiro ano do Governo Confúcio. As
mulheres e familiares alegam que o Governo tem sido intransigente nas
negociações. O Estado chegou a oferecer um percentual de reajuste, mas
retirou a proposta.
Os militares reivindicam 44% de reajuste e
garantem que, desde o início do ano, vêm dando uma trégua ao governador.
Nesse período, realizaram várias manifestações, movimentos paredistas,
carreatas, tudo para chamar atenção da população para a segurança
pública.
Depois de descumprir a promessa dos 44% – 11% em
agosto/2011, 11% novembro/2011, com 22% vinculados à transposição -, o
governo apresentou “uma contraproposta vergonhosa em que os militares
terão que aguardar até 2014 para a sua valorização”, diz Ada Dantas, da
Assfapom, uma das entidades à frente do movimento.
Segundo a
Assfapom, “o governo se aproveita da vedação constitucional (de não
poder fazer greve) para calar o profissional; ao contrário ,é preso”.
Elas pedem reajuste salarial da ordem de 44%. As mulheres estão
concentradas no 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM), no bairro
Arigolândia, centro da cidade, e no 5º BPM, que é um dos maiores
quartéis de Porto Velho, responsável pelo policiamento da zona Leste da
Capital. A manifestação é pacífica na frente dos quartéis, cujos portões
foram fechados com cadeados.
Ótima ideia da PMRO de colocar as esposas dentro dos quarteis e esvaziar os pneus, trancar os portões, etc, uma maneira de driblar a proibição constitucional de fazer greve. Seria maravilhoso ver a PMDF e o CBMDF fazendo o mesmo em 2012 juntamente com a greve da PCDF, o GDF iria ficar nas mãos da segurança publica do DF!!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTa faltando uma liderança na praça do relógio para levantar esta bandeira em 2012!
ResponderExcluir