ASSISTAM A ENTREVISTA COLETIVA DO SUBTENENTE RICARDO-PATO, TARTARUGA CONTINUA, ASSEMBLÉIA DIA 13 NA PRAÇA DO BURITI.

ENTREVISTA COLETIVA DO SUBTENENTE RICARDO-PATO E O SECRETÁRIO DE SEGURANÇA SANDRO AVELAR.

VEJAM O QUE A MÍDIA NÃO MOSTRA

ENTREVISTA REDUZIDA


'Operação tartaruga' continua até GDF 





abrir diálogo, dizem PMs




Policiais querem reajuste salarial, benefícios e reestruturação da carreira.

Procurada pelo G1, secretaria diz que só vai se pronunciar na quarta (29).

Do G1 DF
11 comentários
Policiais militares do Distrito Federal, que estão em “operação tartaruga” desde outubro do ano passado, disseram que vão continuar trabalhando em ritmo reduzido até que o governo aceite dialogar com a categoria. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial, reestruturação da carreira e pagamento de benefícios a PMs em atividade e policiais reformados.
Representantes do movimento da Polícia Militar do DF durante entrevista (Foto: Lucas Nanini/G1)Representantes do movimento da Polícia Militar do DF durante entrevista (Foto: Lucas Nanini/G1)
O presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, tenente Ricardo Pato, diz que a corporação não foi procurada pelo governo e que os líderes do movimento não foram recebidos quando procuraram a secretaria.
“Iniciamos a operação em 2012, que durou três ou quatro meses, depois nos reunimos com o governo em maio de 2012 e o secretário se comprometeu a atender 4 das 13 promessas. E nem essas quatro promessas eles cumpriram. Agora fizemos a operação tartaruga de novo, desde outubro [de 2013] e só vamos parar quando o governo sentar e nos fizer uma proposta oficial”, afirma Pato.
Nesta segunda-feira (27), o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, admitiu que houve queda na produtividade policial e disse que "não tem nada que justifique esse tipo de movimento" porque há "diálogo com o governo".
Procurada pelo G1, a  Secretaria de Segurança Pública informou que nenhuma pessoa da pasta estava disponível para falar nesta terça (28) e pediu para que entrasse em contato na quarta (29).
Para o presidente da Associação dos Oficiais Reformados da Polícia Militar, Mauro Manoel Brambilla, disse que espera que o GDF se sensibilize sobre a importância da reivindicação. “Reivindicamos o diálogo sobre as promessas que o próprio governo fez. Pedimos que o governador se sensibilize e venha com uma proposta para que a gente possa encerrar de imediato [a operação], diz.
Outdoor sobre operação tartaruga instalado por militares do DF  (Foto: Eliomar Rodrigues/Divulgação)Outdoor sobre operação tartaruga instalado por militares do DF (Foto: Eliomar Rodrigues/Divulgação)
Segundo o movimento, os policiais continuam cumprindo o seu dever, mas deixaram de fazer tarefas a mais, o “plus”. “Antes, quando um crime acontecia, nós íamos ao local do crime com a viatura e procurávamos informações que ajudavam na investigação. Agora o serviço perdeu em agilidade, pois deixamos a investigação para a Polícia Civil, que é quem investiga”, afirma o tenente Pato.
Ele diz que os policiais também passaram a trafegar em menos velocidade na busca por suspeitos de crimes. “Antes nós corríamos para identificar e prender o meliante o mais rápido possível. Agora estamos seguindo na velocidade da via. Até porque, se o policial capotar a viatura, quem tem de tirar do próprio bolso para pagar é o PM.”
ASegundo o policial, o movimento já mandou confeccionar 20 mil panfletos com informações sobre as reivindicações da categoria e o não cumprimento por parte do governo. O grupo afirma que deve distribuir cerca de 100 mil materiais.
No último fim de semana, os policiais instalaram sete outdoors no Gama, São Sebastião,Samambaia e Paranoá, cobrando do governo isonomia salarial e reestruturação da carreira. Nesta terça, peças do tipo foram instaladas em Brazlândia e Sobradinho.
Queda de produtividade e negociações
Com a operação tartaruga, o DF registrou queda na atividade policial em dezembro. O secretário Sandro Avelar afirmou que houve redução de 40% no número de armas apreendidas no período, em relação às médias anteriores. Foram recolhidos 80 equipamentos, contra os cerca de 130 objetos geralmente apreendidos antes.


“Você vê [a queda de produtividade] em vários índices: você vê a queda na apreensão de armas de fogo, você vê a queda de recuperação de veículos roubados, você vê na elevação do número de homicídios. Por mais que o perfil das vítimas continue o mesmo, de maioria já envolvido com o mundo do crime, especialmente tráfico de entorpecentes ou vítimas de crime passional, de toda forma quando você tem menor número de armas de fogo circulando você tem uma redução também desse tipo de crime”, afirmou.
Avelar disse estar negociando alguns pontos com a corporação, mas afirmou que a reestruturação “envolve uma série de questões que têm que ser trabalhadas com tempo” e que o aumento salarial não depende do governo local.
“Não tem condições de apenas pelo GDF resolvermos questões que envolvam aumento salarial da corporação, porque os recursos são oriundos da União, passam por projeto de lei que têm que ser encaminhados ao Congresso Nacional. É algo que é mais complexo, está fora do nosso alcance.”
De acordo com o secretário, há previsão para concurso para as polícias Militar e Civil ainda neste ano. Atualmente, o DF tem 15 mil PMs e 6 mil bombeiros.

LIVRE PARA COMENTÁRIOS.

Comentários

  1. Pede pra esse Advogado Bruno Espineira que reveja seus conceitos com relação ao Movimento policial,assistindo a entrevista da Dra juìza Noemi ao jornal da justiça.Quem sabe ela aprende mais um pouco sobre o assunto.

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  2. Por isso é que eu falo, o curso de soldado da PMDF coloca muito curso de direito no bolso.

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  3. Boa tarde aos amigos, gostaria de dar uma opinião aos demais colegas. Porque nós não contratamos um advogado para ser nosso porta voz e negociar com o governo. Quando é um policial só recebe ameaças. Se for um advogado eles vão moderar, até mesmo porque ameaçar alguém é crime.
    No Código Penal Brasileiro (DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940) o crime de 'Ameaça' vem descrito no art. 147, sendo um dos crimes descritos no capítulo que trata dos crimes contra a liberdade individual.
    Consiste em ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave. A pena cominada ao crime é de detenção de um a seis meses, ou multa.
    Trata-se de um crime de ação penal pública condicionada, ou seja, somente se procede mediante representação.
    Qualquer policial que sentir ameaçado pode fazer uma denúncia em uma delegacia de área. Até mesmo contra o governador. “O que não falta é provas gravadas na TV”
    Aconselho os colegas a gravar ou filmar qualquer tipo de retaliação ou ameaça seja de quem for.

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