REVISTA ELETRÔNICA 66.
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O TCU considerou que o governo local pagou indevidamente gratificações a comandantes militares com verba do Fundo Constitucional do Distrito Federal, entre 1999 e 2002. O GDF reconheceu o erro e decidiu parcelar débito de R$ 39 milhões
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| Plenário do Tribunal de Contas da União: integrantes da Corte entenderam que as gratificações recebidas por membros da PM e dos Bombeiros deveriam ser pagas com dinheiro do DF |
O Governo do Distrito Federal (GDF) terá de devolver mais de R$ 39 milhões aos cofres da União por uso indevido de verbas do Fundo Constitucional do DF (FCDF) para pagamento de gratificações a comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, entre 1999 e 2002. Ainda que os salários dos servidores da área de segurança sejam pagos com o dinheiro do fundo, o Tribunal de Contas da União (TCU) considerou que as despesas extras eram irregulares. Depois de várias apelações, na expectativa de reverter a decisão, o Executivo reconheceu o erro este ano. A primeira parcela, de mais de R$ 1 milhão, já será quitada este mês.
A polêmica vem desde o fim dos anos 1990. Até 2003, o governo federal encaminhava o dinheiro diretamente para que o Executivo local fizesse o pagamento dos salários de policiais e bombeiros militares. Em novembro de 1999, a Secretaria de Planejamento do DF passou a cobrir com a verba federal as gratificações dos comandantes gerais e comandantes de áreas, seguindo leis distritais.
O próprio comando da PMDF já tinha feito duas consultas sobre a legalidade dos pagamentos em períodos diferentes aos então secretários Ildeu Leonel Oliveira de Paiva (Planejamento) e Valdivino José de Oliveira (Fazenda). Ambos deram aval para que o dinheiro do FCDF fosse usado. A Procuradoria-Geral do DF (PGDF), no entanto, alertou para que o Executivo parasse de utilizar verbas do fundo nesse tipo de despesa. A então sub-procuradora-geral do DF, Angela Silveira Banhos, ressaltou, na ocasião, que era possível criar gratificações por leis distritais, mas que “a responsabilidade pelas despesas é do próprio Distrito Federal, não podendo ser repassada à União”.
O TCU e a Procuradoria da República no DF recomendaram ao governo local que suspendesse a utilização da verba. Bem antes disso, o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) já tinha determinado, em 1993, que novas despesas criadas, como o pagamento de gratificações ou funções de confiança, deveriam ser quitadas por recursos provenientes dos cofres do Distrito Federal.
No entanto, o modelo persistiu até o fim de maio de 2002, quando o GDF passou a pagar com seus próprios recursos os salários extras. Mesmo assim, foram utilizados R$ 19 milhões do FCDF para motivo diverso do previsto constitucionalmente. “Não houve nenhum tipo de má-fé. O que existia, no passado, era uma dúvida quanto à destinação do fundo e mesmo sobre a responsabilidade do TCU em fiscalizar a aplicação”, explica a procuradora Paola Aires Corrêa Lima, coordenadora da área dos Tribunais de Contas na PGDF.
Adiamento
O governo conseguiu adiar o pagamento até este ano, quando o TCU voltou a insistir que a medida é irregular. O Executivo percebeu que não adiantaria retardar o processo e ainda que a dívida poderia ficar mais salgada, já que só com a correção monetária ultrapassava R$ 39 milhões. “Conseguimos um acordo de pagar apenas a correção, sem juros e mora. Como a União concordou, o GDF fez o reconhecimento da dívida e já foi autorizado o pagamento. Conseguimos também o parcelamento do montante em 36 meses”, explica o secretário adjunto de Planejamento do DF, Caio Abbot.
O decreto de reconhecimento da dívida foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF) da última sexta-feira. A Procuradoria-Geral do DF explica que os servidores que receberam a gratificação direto do fundo não serão obrigados a devolver nenhum tipo de valor ao governo. “Não foi um pagamento indevido, já que os servidores exerciam função comissionada e deveriam receber por isso. Foram atos de boa-fé. O que ocorreu, na verdade, foi que os valores foram pagos de uma fonte que não deveria ter sido utilizada”, explica a procuradora Paola Aires
Denúncia
Ve j a
relata como Agnelo
contrata fantasmas virtuais
A revista Veja que chega às bancas esta
semana traz reportagem sobre as artimanhas do governador Agnelo Queiroz na
internet. Intitulada Fantasmas profissionais, amatéria relata o envolvimento do chefe do
Executivo do DF com agências especializadas em criar
perfis falsos na web para falar bem dele e, ao mesmo tempo, disparar contra seus adversários. De acordo com a reportagem, a ordem dada à
estudante e operadora de alguns desses perfis falsos Eugênia Pereira de Arruda
pelos seus patrões, Sergio Diniz e Rosa Sarkis, era “sempre descer o pau nos
adversários do governador Agnelo Queiroz”. Ela diz ainda à Veja que
entrava em cena quando alguém atacava o governador ou o governo. A denúncia vai
além, relatando, inclusive, que toda a peração era financiada por intermédio da agência de
publicidade Agnelo Pacheco, que administra a conta
publicitária do governo do Distrito Federal. O material conta ainda a forma
como a imagem do deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), adversário político
de Agnelo, foi vilipendiada graças à atuação de um desses escritórios.
“Um dia, eles chegaram para mim e disseram que tinham uma missão muito
confidencial. Me entregaram um material e e pediram para
traduzir para o inglês. Cheguei a passar mal quando vi
fotos de gente esquartejada. Eles explicaram que a denúncia partiria do exterior, por isso precisava ser escrita em
inglês. Só depois descobri que era uma armação contra o
deputado”, relata a professora Márcia Godoy, tradutora e responsável
por alguns dos perfis falsos da internet que trabalhava em uma das agências.
Segunda a falsa denúncia, Francischini seria o responsável por essas mutilações.
COMENTÁRIO:
Tática adotada pelo governo Agnelo de atacar adversários a seu governo nas redes sociais é a mesma adotada nas comunidades da PM pelos fakes que atacam a todo momento quem cobra do governador suas promessas de campanha feitas aos policiais e bombeiros e que nunca foram cumpridas, do mesmo modo atacam aos pré-candidatos que podem ganhar as vagas dos dois representantes das duas categorias que até o dia de hoje não fizeram nada para nós durante seus mandatos. Portanto fiquem atentos, que os anônimos das comunidades podem ser pessoas contratadas pelos dois parlamentares, para desacreditar junto a tropa candidatos em potencial que podem vencer as próximas eleições, pelo próprio governo, para te desmotivar a não particiapar dos movimentos sociais em defesa das duas categorias, ou são candidatos paraquedistas que não tem trabalho nenhum a favor da família policial militar e bombeiros militares e tentam se candidatar denegrindo a imagem de pessoas que estão a frente de movimentos há anos lutando por melhorias dos nossos policiais e bombeiros.

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