Grupo é preso por sequestrar vítimas perto de bares em Brasília
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Três homens foram presos preventivamente pela Polícia Civil do Distrito Federalpor
sequestrar e extorquir vítimas em regiões centrais de Brasília. Dois
adolescentes – sendo uma jovem de 17 anos – que participaram dos delitos
respondem à Delegacia da Criança e do Adolescente.
De acordo com o delegado-chefe da Divisão de Repressão a Sequestros
(DRS), Leandro Ritt, que coordenou as investigações, o grupo agia de
duas maneiras. Em três casos, o trio abordou os clientes de bares do
setor Bancário Sul quando estavam caminhando em direção ao carro. Em
outros dois, a jovem de 17 anos foi usada como "isca" para atrair
homens.
"Ela acenava pedindo ajuda e o motorista, sozinho, 'caridoso', parava o carro."
Comércios do Plano Piloto eram pontos de ação de grupo que praticou
cinco sequestros relâmpagos no DF (Foto: TV Globo/Reprodução)
Os crimes aconteceram entre novembro do ano passado e janeiro deste
ano, "sempre de madrugada", segundo a polícia. Os envolvidos costumavam
agir em estacionamentos, nas proximidades de bares.
O delegado explicou que depois de render as vítimas, recolher
celulares, dinheiro e outros bens, o grupo abandonava as pessoas
despidas e amarradas em "áreas desertas" do Paranoá e de São Sebastião, e
levava o caro.
"Eles também exigiam as senhas dos cartões bancários para realizar transações."
Em um dos casos, em novembro do ano passado, um homem foi obrigado a
levar a quadrilha até a própria casa, no Lago Norte. De acordo com Ritt,
os pais – idosos – foram agredidos e feitos reféns enquanto objetos de
valor eram roubados. Em seguida, a vítima foi levada no próprio carro
até o Incra 8, em Brazlândia, onde foi abandonada.
Os três adultos estão detidos no Completo Penitenciário da Papuda e
aguardam definição da pena pela 3ª Vara Criminal. Segundo o delegado, a
pena média para os crimes de roubo e extorsão é de 12 anos. "Neste caso,
como foram cinco crimes, eles devem pegar 60 anos cada um."
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